terça-feira, junho 29, 2010

O Vento

Voar

Discalculia

Dislexia Tratamento

segunda-feira, junho 21, 2010

COMO TRABALHAR COM CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Informações para a Escola

Para que a criança construa sua aprendizagem será necessário:

  • Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
  • Dar “dicas” e orientar a criança como organizar-se e realizar as atividades na carteira;
  • Valorizar os acertos;
  • Estar atento (a) na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;
  • Observar como ela faz as anotações da lousa e auxiliá-la a se organizar;
  • Desenvolver hábitos que estimulem a criança a fazer uso consciente de uma agenda para recados e lembretes;
  • Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ela entendeu.
Na proposta pedagógica existem as seguintes possibilidades:

a) Provas escritas de caráter operatório contendo questões objetivas, e/ou dissertativas, realizadas individualmente e/ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

b) Provas orais, através de discurso ou argüições realizadas individualmente ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

c) Testes;

d) Atividades práticas, tais como, trabalhos variados produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências práticas, realizados individualmente ou em grupo, intra ou extraclasse;

e) Diários;

f) Fichas avaliativas;

g) Pareceres descritivos;

h) Observação de comportamento tendo por base os valores e as atitudes identificados nos objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).


Procedimentos Básicos:

  • Trate o(a) aluno(a) com naturalidade. Ele(a) é um aluno(a) como qualquer outro(a);
  • Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele(a);
  • Fale olhando direto para ele(a). Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a comunicação;
  • Traga-o (a) para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-Io (la) próximo (a) à lousa ou à mesa de trabalho do professor pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos;
  • Verifique sempre e discretamente se ele (a) demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele (a) tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele (a) consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele (a) está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso, e apresente exemplos, se for necessário;
  • Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele;
  • Observe discretamente se ele (a) fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-Ia. Ele (a) tem um ritmo diferente dos outros alunos, portanto, evite submetê-Io (la) a pressões de tempo ou competição com os colegas,
  • Observe se ele (a) está se integrando com os colegas
  • Estimule-o (a), incentive-o (a), faça-o (a) acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro (a);
  • Sugira-lhe "dicas", "atalhos", "jeitos de fazer", "associações" ... que o(a) ajudem a lembrar-se de executar atividades ou a resolver problemas;
  • Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o(a) deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta;
O aluno que tem o PAC alterado tem dificuldade para ler e entender o que lê. Assim sendo:
  • Avaliações que contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devem ser aplicadas a tais alunos;
  • Utilize uma única fonte, simples, em toda a prova (preferencialmente “Arial 14”, Times New Roman 14 ou Comic Sans Ms 16), evitando-se misturas de fontes e de tamanhos, sobretudo as manuscritas, as itálicas e as rebuscadas);Com espaçamento de 1,5
  • Dê preferência a avaliações orais, através das quais, em tom de conversa, o aluno tenha a oportunidade de dizer o que sabe sobre o(s) assunto(s) em questão;
  • Não indique livros para leituras paralelas. Quando necessário, proponha outras experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir um filme, um documentário, uma peça de teatro; visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado; recorrer a versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;
  • Ofereça uma folha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possam confundir o leitor;
Ao empregar questões falso-verdadeiro:
  • Construa um bom número de afirmações verdadeiras e em seguida reescreva a metade, tornando-as falsas;
  • Evite o uso da negativa e também de expressões absolutas;
  • Construa as afirmações com bastante clareza, aproximadamente com a mesma extensão;
  • Inclua somente uma idéia em cada afirmação;
  • Trate de um só assunto em cada questão;
  • Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com os mesmos;
  • Use somente um claro, no máximo dois, em cada sentença;
  • Faça com que a lacuna corresponda à palavra ou expressão significativas, que envolvam conceitos e conhecimentos básicos e essenciais - também chamados de “ferramentas”, e não a detalhes secundários;
  • Conserve a terminologia presente no livro adotado ou no registro feito em aula.

Cuiabá, 19 de março de 2010.

quinta-feira, junho 17, 2010

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

O que é o Processamento Auditivo?
É o processo de decodificação das ondas sonoras desde a orelha externa até o córtex cerebral, ou seja, a capacidade de analisar, associar e interpretar as informações sonoras que nos chegam pelo sentido da audição.

O que é um distúrbio do Processamento Auditivo (DPAC)?
É uma falha no desenvolvimento das habilidades perceptivas auditivas, mesmo com audição normal, é totalmente diferente de perda auditiva. Em geral encontra-se associado a dificuldades de aprendizagem.

A criança pode apresentar PA se demonstrar algumas destas manifestações:
- Apresenta dificuldade em manter atenção aos sons;
- Dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita;
- Dificuldade em compreender o que lê;
- Necessidade de ser chamado várias vezes ("parece" não escutar);
- Solicita com freqüência a repetição das informações: Ah? O quê?
- Dificuldade em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou idéias abstratas;
- Dificuldade ao dar um recado ou contar uma história;
- Problemas de memória para nomes, datas, números e etc.
- Dificuldade em acompanhar uma conversa, aula ou palestra com outras pessoas falando ao mesmo tempo.
- Problemas de fala (troca /L/R/S/E/CH/)- Dificuldade em localizar a origem dos sons.

Orientações para os Pais e/ ou Responsáveis.
o Falar olhando para a criança, de frente para ela, em ambiente silencioso;
o Chamar pelo nome, fazer contato de olho ou mesmo tocar a criança antes de falar;
o Falar claramente – com ritmo, pausas, articulação clara, entonação enfatizada;
o Uma informação por vez;
o Garantir a compreensão – solicitar que repita a ordem (não apenas perguntar se compreendeu);
o Dar atenção para a fala da criança;
o Criar situações diárias de comunicação – pelo menos 30’;
o Treino de compreensão – no silêncio e no ruído;
o 15’ de leitura de história – diários;
o Trabalhar as mesmas histórias todos os meses (preferencialmente no mesmo horário nos dias de semana – flexibilidade aos finais de semana;
o 2º mês: leitura diária pela responsável, acompanhando o texto escrito, com o responsável apontando;
o 3º mês: o responsável lê e solicita reconto para trabalhar compreensão (desenhar a parte da história que gostou, só contar....);
o 4º mês: responsável lê as histórias com um rádio ligado, música perto da criança (atenção no volume – sem interferir na conversação). A criança pode escolher as histórias que desejar.
o Repetir a palavra-chave com + informações associadas;
o Oferecer opções para respostas;
o Fale sobre assuntos conhecidos;
o Reestruture as mensagens;
o Certifique a compreensão;
o Fale sobre objetos e acontecimentos presentes;
o Fale sobre assuntos de interesse da criança;
o Repita a mensagem;
o Use palavras mais simples e conhecidas;
o Reforce a palavra importante da frase;
o Espere resposta;
o Não fale demais;
o Estimule a criança a manter contato de olho ao falar;
o Demonstre atenção durante a conversa;
o Propiciem ambiente adequado para o estudo
o 1º dia – ocluir a orelha esquerda ou a mais prejudicada;
o 2º dia – ocluir a orelha direita ou a melhor que não está prejudicada;
o 3º dia – sem ocluir
o Seguir o mesmo treinamento mudando as histórias a cada 3 dias, durante 1 mês;