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Masarela e Kasumi |
Perfil do Psicopedagogo(a) – O psicopedagogo(a) nasceu da necessidade de atender as crianças com dificuldades na área da aprendizagem.Tem como objeto de estudo o processo de aprendizagem, seus recursos diagnósticos, corretores e preventivos. Vários aspectos devem ser considerados na compreensão deste processo como: os afetivos, os cognitivos e os sociais, que interferem no aprender humano.
terça-feira, outubro 05, 2010
A Síndrome De Dowm E A Luta Contra O Preconceito Através Da Atividade Física!!
Por: Alexandre Vieira
A atividade física para portadores de necessidades especiais, neste artigo relacionado a pessoas com síndrome de Down, é muito importante no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização, na melhora o equilíbrio emocional e também ajuda prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos.
A promoção da prática pedagógica adaptada as diferenças individuais dentro das escolas do ensino regular deve ser constante, mas para que isso ocorra, são necessários métodos, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados. O professor especializado deve valorizar as reações afetivas de seus alunos e estar atento o seu comportamento global, para solicitar recursos mais sofisticados como a revisão medica ou psicológica.
E outro fato de extrema importância na educação especial é o fato de que o professor deve considerar o aluno como uma pessoa inteligente, que tem vontades e afetividades e estas devem ser respeitadas, pois o aluno não é apenas um ser que aprende.
Um dos desafios para o momento é justamente a interação entre os vários profissionais que lidam com essa deficiência, pois o problema apresenta facetas que permeiam diferentes esferas do comportamento e níveis de análise do movimento humano.
Estudos mostram que pessoas com deficiências, notadamente os portadores da síndrome de Down, alguns tendem a se tornar sedentários, levando-os a desenvolverem problemas como obesidade, diabetes, colesterol e triglicérides altos, hipertensão e doenças cardíacas.
O estudo lembra que os portadores desta síndrome têm tendência natural a uma compulsão alimentar, o que pode levar a uma alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição à doenças do coração. Por isso, especialistas afirmam ser fundamental que os portadores da síndrome sejam estimulados desde criança à prática regular de alguma atividade física.
Os exercícios mais indicados para quem tem esta necessidade especial são a caminhada, a corrida, a natação, andar de bicicleta, a dança e outras atividades que a própria pessoa considere como algo saudável para o bem estar fisco e principalmente cognitivo.. São atividades que podem ser feitas sem grandes dificuldades por estas pessoas e vão ajudar a uma melhora da condição corpórea, prevenindo doenças provocadas por uma vida sedentária e ajudando a melhorar a auto-estima e o equilíbrio emocional dos portadores da síndrome de Down.
A realização de atividades motoras deste aluno, além de exercer papel preponderantemente no seu desenvolvimento somático e funcional, estimula e desenvolve as suas funções psíquicas.
O maior desafio para os profissionais da Educação Física é facilitar o envolvimento de todas as pessoas, incluindo quem tem a Síndrome.
Não há sombra de dúvida de que os indivíduos com Down respondem positivamente aos programas de atividade motora. Esses benefícios envolvem desde a sua aptidão física e saúde, até a própria qualidade da execução motora.
A atividade física, seja no âmbito escolar ou fora dele, deve ser considerado como um nível de grande importância para o desenvolvimento físico e mental dos deficientes e da conseqüente necessidade de exercícios, porém a princípio, fica necessário que o professor responsável destas aulas tenha conhecimento das atividades para que os alunos se interessem na prática de uma atividade física e esportiva, afinal, são seres humanos, e requer o mesmo respeito e consideração como todas as outras pessoas!
Perfil do Autor
Professor Especialista pela UNIFESP - Escola Paulista de Medicina em Bases Metodológicas e Fisiológicas do Treinamento Desportivo.
Graduado pela USP em Licenciatura em Educação Física (Aluno-especial - 1996) Graduado pela UNISA em Licenciatura e bacharelado em Educação Física (1998).
Experiência nas disciplinas de Ensino Superior: a) Metodologia de ensino I, II e III; b) Filosofia, Sociologia e História da Educação e da Educação Física; c) Didática de ensino e Prática de Ensino; d) Educação Física Adaptada (deficiência física, mental, auditiva e visual) e) Atividade Física para saúde (Cardiopatias, Obesidade, Diabetes( tipo I e II ), Distúrbios Respiratórios, Distúrbios Posturais, Distúrbios Ortopédicos, Gravidez, Aids, Câncer e Síndromes raras), e suas implicações em programas de exercícios físicos. f) Estágio Supervisionado g) T.C.C.
Docente na UNIBAN - Brasil.
(Artigonal SC #730296)
Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/esportes-artigos/a-sindrome-de-dowm-e-a-luta-contra-o-preconceito-atraves-da-atividade-fisica-730296.html
quarta-feira, julho 14, 2010
A PSICOPEDAGOGIA NO BRASIL: UMA POSSÍVEL LEITURA
quarta-feira, junho 30, 2010
terça-feira, junho 29, 2010
segunda-feira, junho 28, 2010
sábado, junho 26, 2010
sexta-feira, junho 25, 2010
quinta-feira, junho 24, 2010
segunda-feira, junho 21, 2010
Informações para a Escola
Para que a criança construa sua aprendizagem será necessário:
- Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico;
- Dar “dicas” e orientar a criança como organizar-se e realizar as atividades na carteira;
- Valorizar os acertos;
- Estar atento (a) na hora da execução de uma tarefa que seja realizada por escrito, pois, seu ritmo pode ser mais lento por apresentar dificuldade quanto à orientação e mapeamento espacial, entre outras razões;
- Observar como ela faz as anotações da lousa e auxiliá-la a se organizar;
- Desenvolver hábitos que estimulem a criança a fazer uso consciente de uma agenda para recados e lembretes;
- Na hora de dar uma explicação usar uma linguagem direta, clara e objetiva e verificar se ela entendeu.
a) Provas escritas de caráter operatório contendo questões objetivas, e/ou dissertativas, realizadas individualmente e/ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;
b) Provas orais, através de discurso ou argüições realizadas individualmente ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;
c) Testes;
d) Atividades práticas, tais como, trabalhos variados produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências práticas, realizados individualmente ou em grupo, intra ou extraclasse;
e) Diários;
f) Fichas avaliativas;
g) Pareceres descritivos;
h) Observação de comportamento tendo por base os valores e as atitudes identificados nos objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).
Procedimentos Básicos:
- Trate o(a) aluno(a) com naturalidade. Ele(a) é um aluno(a) como qualquer outro(a);
- Use a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele(a);
- Fale olhando direto para ele(a). Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece a comunicação;
- Traga-o (a) para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-Io (la) próximo (a) à lousa ou à mesa de trabalho do professor pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento, facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos;
- Verifique sempre e discretamente se ele (a) demonstra estar entendendo a sua exposição. Ele (a) tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Ele (a) consegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado? Ele (a) está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que preciso, e apresente exemplos, se for necessário;
- Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o quê, com quem, em que horário etc. Não economize tempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele;
- Observe discretamente se ele (a) fez as anotações da lousa e de maneira correta antes de apagá-Ia. Ele (a) tem um ritmo diferente dos outros alunos, portanto, evite submetê-Io (la) a pressões de tempo ou competição com os colegas,
- Observe se ele (a) está se integrando com os colegas
- Estimule-o (a), incentive-o (a), faça-o (a) acreditar em si, a sentir-se forte, capaz e seguro (a);
- Sugira-lhe "dicas", "atalhos", "jeitos de fazer", "associações" ... que o(a) ajudem a lembrar-se de executar atividades ou a resolver problemas;
- Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o(a) deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta;
- Avaliações que contenham exclusivamente textos, sobretudo textos longos, não devem ser aplicadas a tais alunos;
- Utilize uma única fonte, simples, em toda a prova (preferencialmente “Arial 14”, Times New Roman 14 ou Comic Sans Ms 16), evitando-se misturas de fontes e de tamanhos, sobretudo as manuscritas, as itálicas e as rebuscadas);Com espaçamento de 1,5
- Dê preferência a avaliações orais, através das quais, em tom de conversa, o aluno tenha a oportunidade de dizer o que sabe sobre o(s) assunto(s) em questão;
- Não indique livros para leituras paralelas. Quando necessário, proponha outras experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos previstos: assistir um filme, um documentário, uma peça de teatro; visitar um museu, um laboratório, uma instituição, empresa ou assemelhado; recorrer a versões em quadrinhos, em animações, em programas de informática;
- Ofereça uma folha de prova limpa, sem rasuras, sem riscos ou sinais que possam confundir o leitor;
- Construa um bom número de afirmações verdadeiras e em seguida reescreva a metade, tornando-as falsas;
- Evite o uso da negativa e também de expressões absolutas;
- Construa as afirmações com bastante clareza, aproximadamente com a mesma extensão;
- Inclua somente uma idéia em cada afirmação;
- Trate de um só assunto em cada questão;
- Redija cuidadosamente os itens para que o aluno não se atrapalhe com os mesmos;
- Use somente um claro, no máximo dois, em cada sentença;
- Faça com que a lacuna corresponda à palavra ou expressão significativas, que envolvam conceitos e conhecimentos básicos e essenciais - também chamados de “ferramentas”, e não a detalhes secundários;
- Conserve a terminologia presente no livro adotado ou no registro feito em aula.
Cuiabá, 19 de março de 2010.
quinta-feira, junho 17, 2010
O que é o Processamento Auditivo?
É o processo de decodificação das ondas sonoras desde a orelha externa até o córtex cerebral, ou seja, a capacidade de analisar, associar e interpretar as informações sonoras que nos chegam pelo sentido da audição.
O que é um distúrbio do Processamento Auditivo (DPAC)?
É uma falha no desenvolvimento das habilidades perceptivas auditivas, mesmo com audição normal, é totalmente diferente de perda auditiva. Em geral encontra-se associado a dificuldades de aprendizagem.
A criança pode apresentar PA se demonstrar algumas destas manifestações:
- Apresenta dificuldade em manter atenção aos sons;
- Dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita;
- Dificuldade em compreender o que lê;
- Necessidade de ser chamado várias vezes ("parece" não escutar);
- Solicita com freqüência a repetição das informações: Ah? O quê?
- Dificuldade em entender expressões com duplo sentido ou piadas ou idéias abstratas;
- Dificuldade ao dar um recado ou contar uma história;
- Problemas de memória para nomes, datas, números e etc.
- Dificuldade em acompanhar uma conversa, aula ou palestra com outras pessoas falando ao mesmo tempo.
- Problemas de fala (troca /L/R/S/E/CH/)- Dificuldade em localizar a origem dos sons.
Orientações para os Pais e/ ou Responsáveis.
o Falar olhando para a criança, de frente para ela, em ambiente silencioso;
o Chamar pelo nome, fazer contato de olho ou mesmo tocar a criança antes de falar;
o Falar claramente – com ritmo, pausas, articulação clara, entonação enfatizada;
o Uma informação por vez;
o Garantir a compreensão – solicitar que repita a ordem (não apenas perguntar se compreendeu);
o Dar atenção para a fala da criança;
o Criar situações diárias de comunicação – pelo menos 30’;
o Treino de compreensão – no silêncio e no ruído;
o 15’ de leitura de história – diários;
o Trabalhar as mesmas histórias todos os meses (preferencialmente no mesmo horário nos dias de semana – flexibilidade aos finais de semana;
o 2º mês: leitura diária pela responsável, acompanhando o texto escrito, com o responsável apontando;
o 3º mês: o responsável lê e solicita reconto para trabalhar compreensão (desenhar a parte da história que gostou, só contar....);
o 4º mês: responsável lê as histórias com um rádio ligado, música perto da criança (atenção no volume – sem interferir na conversação). A criança pode escolher as histórias que desejar.
o Repetir a palavra-chave com + informações associadas;
o Oferecer opções para respostas;
o Fale sobre assuntos conhecidos;
o Reestruture as mensagens;
o Certifique a compreensão;
o Fale sobre objetos e acontecimentos presentes;
o Fale sobre assuntos de interesse da criança;
o Repita a mensagem;
o Use palavras mais simples e conhecidas;
o Reforce a palavra importante da frase;
o Espere resposta;
o Não fale demais;
o Estimule a criança a manter contato de olho ao falar;
o Demonstre atenção durante a conversa;
o Propiciem ambiente adequado para o estudo
o 1º dia – ocluir a orelha esquerda ou a mais prejudicada;
o 2º dia – ocluir a orelha direita ou a melhor que não está prejudicada;
o 3º dia – sem ocluir
o Seguir o mesmo treinamento mudando as histórias a cada 3 dias, durante 1 mês;