sábado, julho 06, 2013

PRIMEIRAS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 
 
 


 
PRIMEIRAS HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
            O ser humano constrói sua aprendizagem por estágios, e experiências diversas.
            Diante deste viés dinâmico, há necessidade de priorizar eventos baseados na evolução natural da criança, oferecendo-lhe oportunidades de desenvolver habilidades específicas, necessárias para que possa chegar ao campo da alfabetização com segurança.
            Para que as metas sejam realmente alcançadas há necessidade de estimular intensamente os aspectos:
o   Percepção;
o   Esquema corporal;
o   Orientação espacial e temporal;
o   Coordenação motora;
o   Linguagem oral e composição.
DESENVOLVIMENTO DA PERCEPÃO
       As percepções provem de várias sensações: visuais, auditivas, táteis, olfativas e gustativas. O processo de alfabetização requer um desenvolvimento acurado da capacidade de percepção, em todos os seus aspectos, e sobre maneira da visual e auditiva, o que exige da nossa parte uma atenção toda especial na elaboração e apresentação das atividades. Sugerem-se atividades e jogos específicos para o desenvolvimento de cada tipo de percepção:
 1. VISÃO
A educação do sentido visual compreende a discriminação de semelhanças e diferenças em: cor, tamanho, forma, posição, direção, detalhes internos e externos, disposição, expressão, ação, complementação, camuflagem e perfis de palavras.
O ponto de partida deve ser a exploração do ambiente natural para discriminação dos elementos nele existentes.
Sugestões:
o   Abrir e fechar os olhos, para sentir a diferença entre o claro e o escuro.
          Perceber os olhos passando a mão sobre eles. Nomear objetos que vê;
o   Separar tampinhas coloridas, botões ou outros objetos, e guardá-Ios em vasilhas, classificando-os;
o   Jogos com os blocos lógicos;
o   Fazer gestos para serem imitados pelas crianças;
 
o Recompor uma gravura recortada em três ou mais partes; recompor duas ou três gravuras recortadas ao meio;
o   Formar pares de objetos iguais em um determinado atributo (cor, forma, tamanho, detalhes, etc.);
o   Explorar jogos para o desenvolvimento da memória visual:
·         Olho vivo (jogo do Kim): dispor alguns objetos no centro. As crianças sentam em volta. Deixar as crianças observá-Ios durante um minuto, e cobrir os objetos. Cada criança deverá mencionar os que viram e memorizar. Variar, retirando ou acrescentando um ou mais objetos. As crianças devem descobrir as modificações feitas pelo professor.
·         Observação de colegas: um dos alunos é observado usando acessórios como: agasalho, merendeira, chapéu, brinquedo ou lápis na mão. Após alguns instantes, ele sai da sala e retira duas ou mais coisas. Ao voltar, os colegas deverão descobrir o que foi retirado.
 
2. AUDIÇÃO
            A acuidade auditiva é necessária à aquisição da linguagem. A criança deve adquirir concretamente a noção de silêncio, som e barulho, discriminando sons quanto à intensidade: som forte, normal e fraco.        
            Além das atividades propostas, sugerir que o docente amplie as questões, sempre que julgar necessário.
 
Sugestões:
o   Tampar o ouvido e perceber o silêncio;
o   Fechar os olhos e destacar sons exteriores como: conversas, ruídos de carros, buzinas, cantar de pássaros, etc.;
o   De olhos vendados, caminhar em direção a sons produzidos por palmas, campainhas, apitos, etc.;
o   Dar batidas com o lápis ou régua em materiais diversos para a criança identificar esses materiais. Ex.: batidas em ferro, vidro, madeira, parede, lata, etc.;
o   Imitar vozes de animais e o som característico de carro, avião, trem, telefone, relógio, etc., observando gravuras:
o   De olhos vendados ou de costas distinguir certos instrumentos da bandinha como: pandeiro, triângulo, chocalho, etc., (após ter-se familiarizado com os mesmos, ouvindo bem o seu som);
o   Explorar atividades para o desenvolvimento da memória auditiva:
·         Rimas, quadrinhas, poesias e canções.
·         Execução de ordens simples, ouvidas somente uma vez, como: "Abra o armário e retire os pincéis de dentro da caixa",
·         Repetição:
§  de palavras (três ou quatro de cada vez);
§  de sentenças formadas de cinco ou mais palavras;
§  de fatos relacionados a uma história muda.
·         Jogos como: cada menino escolhe o nome de um animal. O professor diz: "Fui passear em um sítio, pena que não tinha boi"; o aluno que escolheu boi responde: "boi tinha, não tinha  vaca", outro diz: "vaca tinha, não tinha cavalo". O jogo continua até esgotar todos os nomes escolhidos.
3. TATO
            A criança, através de experiências, vai descobrir como e por meio de que as sensações táteis são percebidas. É necessário proporcionar-lhe diversas oportunidades para perceber as sensações de frio, quente, gelado, molhado, úmido, seco, macio, mole, duro, etc.
 
Sugerem-se atividades como:
o   Separar objetos da sala de aula conforme a textura, tamanho, peso, temperatura, consistência, usando sempre as mãos para fazer tal seleção;
o   Apresentar objetos de textura diferente, em duplicata: dois lisos, dois rugosos, dois ásperos, etc. Sem olhar, apenas pelo tato, a criança deverá formar os pares;
o   Colocar amostras de tecidos (lã, filó, seda, organdi, fustão) em duplicata para serem separadas duas a duas, pelo tato (a criança não pode ver);
o   Colocar dentro de uma sacola, de tecido não transparente, vários objetos de formas e de materiais diversos, que antes devem ser vistos pelos alunos. Uma criança de olhos vendados deverá identificar os objetos, apalpando-os. Os objetos poderão, numa fase posterior, ser colocados em duplicata dentro da sacola para serem pareados e retirados após esse reconhecimento;
o   Perceber as sensações de frio, quente, gelado, macio, áspero, etc., não só nas mãos como também em outras partes do corpo, associando as atividades ao esquema corporal.
 
4. OLFATO
            Deve ser feito um treino para a criança identificar o órgão utilizado para sentir os odores e suas variações (fortes e fracos, agradáveis e desagradáveis).
 
Sugere-se:
o   Apresentar vidrinhos em duplicata com substâncias diversas como: álcool, acetona,  talco, vinagre, perfume, etc., para a criança cheirar e formar os pares;
o   Identificar, de olhos fechados, flores e frutas conhecidas, pelo perfume.
 
5.PALADAR
            A noção de gosto é adquirida pela exploração dos órgãos do paladar: boca e língua.
 
Sugere-se:
o   Deixar que a criança prove sal, açúcar, caldo de limão,  vinagre, etc., para verificar por onde sentimos o sabor, perceber as diferenças e denominar cada um deles;
o   Comparar o sabor de uma fruta verde com o de uma fruta madura;
o   Colocar na boca coisas como: plástico, tecido, borracha, para perceber que não têm sabor.
 
Desenvolvimento do esquema corporal
A criança precisa conhecer o seu próprio corpo e tomar consciência de suas partes. Esse conhecimento é importante para o seu desenvolvimento psicomotor e domínio do ambiente. Cada parte do corpo deve ser explorada separadamente.
 
 
Dentre outras atividades a criança poderá:
o   Observar o seu próprio corpo em um espelho grande; localizar as partes maiores (cabeça, tronco, braços e pernas) e as menores (olhos, boca, nariz, pescoço, braços, mão, dedos, unhas, etc.); passar a mão sobre cada uma, para percebê-Ias e denominá-Ias; reconhecer essas partes em outras pessoas, comparando com as suas;
o   Brincar de estátua (a criança imita a postura do professor);
o   Completar figuras desenhadas parcialmente;
o   Recompor uma figura humana, usando recortes que representem suas partes;
o   Colocar-se de pé, sentado e deitado, denominando cada posição;
o   Colocar-se à frente, atrás ou ao lado de um ponto de referência;
o   Recitar poesias e cantar canções, acompanhando seu ritmo com movimentos corporais.
 
Desenvolvimento das noções espaciais e temporais
            Ao mesmo tempo em que a criança vai descobrindo o esquema corporal, vai também adquirindo as noções de espaço (localização, posição, disposição e direção) e tempo (sequência, ritmo, ordem do tempo: agora, antes, depois, hoje, amanhã, dia, noite, etc.).
            Tais noções são importantes para o aprendizado da leitura e escrita, pois ajudam o sujeito a perceber a sequência e o ritmo das letras, ora subindo, ora descendo, ora grandes, ora pequenas, e a seguir a direção certa para traçá-Ias. Propomos uma série de atividades que ajudam a criança a desenvolver estas noções. O ponto de partida deve ser o aproveitamento de situações reais, explorando o ambiente, os fenômenos da natureza e o próprio corpo.
 
Desenvolvimento da coordenação motora
 
O preparo para a escrita se faz ao longo de toda a fase pré-escolar por meio de exercícios que auxiliam o desenvolvimento dos grandes e pequenos músculos.
            Assim, quanto menor a criança, maior ênfase deve ser dada a atividades realizadas ao ar livre como:
o   Andar, correr, subir, descer, saltar obstáculos, marchar, arremessar bolas, rolar pneus, rastejar dentro de túneis ou manilhas, etc.;
o   Brincar em balanços, zanga-burrinho, trepa-trepa;
o   Jogos de recreação, educação física e ginástica historiada;
o   Correr em situações que exijam equilíbrio (segurando uma colher com um ovo dentro, ou um copo cheio de água).
 
            No terceiro estágio, é necessária uma atenção especial ao desenvolvimento da coordenação motora fina (pequenos músculos) a fim de preparar a mão da criança para a escrita.
 
            Os exercícios específicos que sugerimos neste volume foram apresentados, não em uma unidade estanque, mas distribuídos entre as outras unidades para lembrar ao professor que esse treino deve ser feito no decorrer de todo o ano letivo, acompanhado de atividades como:
o   Jogos de encaixe: plic-plac, lig-Iig, pinos mágicos, cubos de encaixar, etc.;
o   Enfiar contas, carretéis e macarrão em arames ou fios plásticos, etc.;
o   Construções livres usando toquinhos, caixas vazias, blocos lógicos, areia e outros materiais;
o   Modelagem usando argila, massinha plástica e massa de colar vidros;
o   Desenho livre e pintura, manipulando materiais diversos: lápis, bastões de cera, giz, pincel atômico, guache, tinta para pintura a dedo, pincéis, esponjas, etc.;
o   Rasgar, amassar e picar papel com as pontas dos dedos, usando jornais e revistas;
o   Recorte de figuras de revistas, seguindo o contorno de desenhos feitos pelas próprias crianças ou pelo professor, usando primeiramente as pontas dos dedos e depois a tesoura de ponta redonda;
o   Recorte livre e colagem usando materiais diversos;
o   Recorte dirigido seguindo o traçado de linhas: retas, quebradas e sinuosas.
   
Linguagem oral e composição
            A linguagem é uma função básica do ser humano; surgiu da necessidade de comunicação. Compreende dois aspectos: ouvir e falar, tornando-se fundamental para o processo de comunicação. Para que a criança possa ser alfabetizada, precisa ter pensamento lógico organizado e linguagem oral bastante desenvolvida.
            Somente desta maneira poderá comunicar-se com o ambiente exterior, aprender a ler e a escrever com compreensão real, e não apenas mecanicamente.
As atividades de linguagem oral enriquecem o vocabulário da criança e preparam-na para a expressão escrita.
 
Sugere-se:
o   Conversas informais e discussões dando oportunidade às crianças de exporem experiências e trocarem ideias a respeito da vida familiar, da escola, de brinquedos, de animais de estimação, de plantas, etc.;
o   Hora de surpresas ou novidades — um aluno traz alguma coisa embrulhada para os colegas descobrirem o que é; alguns alunos contam algo de novo que sabem;
o   Pantomimas e dramatizações — feitas espontaneamente desinibem a criança e desenvolvem a expressão corporal;
o   Brinquedos dramatizados ou imitativos: brincar de motorista, de médico, de professor, de dentista, etc.;
o   Jornal falado — a apresentação das notícias é feita pelos próprios alunos, por meio de um microfone improvisado ou de uma televisão de madeira. Ao invés de notícias, poderão ser apresentados cantos, poesias, histórias, etc.;
o   Fantoches;
o   Jogos de palavras, rimas, poesias, teatro de sombra e coro falado;
o   Histórias:
 
·         relatadas pelo aluno e pelo professor, enriquecidas ou não por gravuras e reálias: 
·         baseadas em gravuras de sentido completo com narração do fato ali contido;
·         baseadas em cenas (histórias mudas) para serem ordenadas em sequência;
 
 
 
o   Jogos como:
 
1.    Lá vai a barquinha
                        Material: um saquinho.
                        As crianças sentam em semicírculo e escolhem qual deve ser a carga da barquinha: flores, frutas, animais, alimentos, etc. Para iniciar, o professor arremessa o saquinho a uma criança, dizendo-lhe: "Lá vai uma barquinha carregadinha de ... ". Tal jogador apanha o saquinho, completa a frase com o nome de uma fruta ou animal, ou flor, conforme o que foi combinado) e o devolve rapidamente ao professor, para que este o lance a outra. O saquinho deve ser jogado sem obedecer a qualquer ordem de colocação dos jogadores.
 
                 2. Estou pensando: ... o professor diz, por exemplo: "Estou pensando em mar." Cada criança indicada dirá o nome de uma coisa relacionada ao mar (água, onda, areia, praia, conchinha, peixe, etc.).
 
            Todas as atividades de linguagem oral preparam o aluno para compor oralmente e por escrito. Participando de situações autênticas de linguagem, a criança é estimulada a falar e enquanto fala vai organizando as ideias para transmiti-Ias.
            Proponho atividades graduadas para que as crianças possam dominar a estrutura lógica da frase e chegar à expressão criadora:
o   Descrição e interpretação de gravuras;
o   Interpretação de cenas em sequência;
o   Enumeração e ordenação dos fatos de uma história;
o   Previsão de ideias inseridas em uma cena (princípio e fim);
o   Composições orais à vista de gravuras e histórias mudas criadas pelos alunos (em colaboração - cada aluno dá a sua ideia) e escritas no quadro pelo professor.



sexta-feira, julho 05, 2013

DOWN E A APRENDIZAGEM INICIAL FORMAL




 

DOWN E A APRENDIZAGEM INICIAL FORMAL
 
             Para fazer o programa há necessidade do mediador ser observador e flexível, para que cada um progrida nas áreas mais fáceis para si, e estimular atividades que requerem maior elaboração.
            Assim, este sujeito, requer além de um ambiente enriquecedor e estimulante, (cheio de bom senso e sem ansiedade).
            A criança necessita realizar um trabalho sistemático e bem estruturado, que a ajude organizar bem as informações e a preparar-se para posteriores aquisições mais complexas. Este é um trabalho que o educador deve organizar bem, fazendo-o com criatividade, flexibilidade, respeito, exigência e alegria.
Criatividade
É necessária, porque a criança tem de repetir muitas vezes os exercícios para adquirir hábitos e destreza, para autonomizar gestos e respostas, para entender conceitos.
Flexibilidade
A flexibilidade será o resultado dos dados de observação do professor e de suas capacidades de adaptação à criança. O professor deverá estar atento aos sinais que a criança emite, saber interpretá-los e adaptar-se a eles.
Respeito
Deve ser demonstrado de um modo requintado. Isto pressupõe que o docente não pode demonstrar habitualmente impaciência e frustração, ainda que o processo seja lento.
Exigência
1. Preparar sempre muito bem o trabalho;
2. Exigir da criança aquilo que pode render, mas nunca pedir-lhe menos.
Instrumentos para o desenvolvimento da atenção
O educador deve colocar-se de modo que seja fácil manter o contato visual com a criança, e que ela possa receber facilmente uma ajuda gestual ou física. O mais adequado é que o adulto se sente também numa cadeira baixa em frente à criança ou ao seu lado.
Ao oferecer o material, e ao explicar a tarefa à criança, o educador esta também a ajudá-la a centrar sua atenção, que nestes momentos, deve ser canalizada visualmente para o objeto que se lhe apresenta, se for preciso deve-se ajudar a criança na sua tarefa de observação. Convém que adquira o hábito de olhar da esquerda para a direita, e de cima para baixo, não só para abarcar todos os desenhos, cores e espaços, mas também para o movimento ocular necessário para o nosso sistema de leitura e escrita.
Percepção e discriminação
Implica o funcionamento perfeito das grandes áreas corticais de associação no cérebro.
Incluem nestas habilidades as atividades para reconhecer, identificar, classificar, agrupar, e enumerar objetos, imagens e os grafismos. Também fazem parte da aprendizagem discriminativa, o reconhecimento e a identificação de sons e de palavras.
Uma boa aprendizagem discriminativa facilitará ao aluno o pensamento lógico, o conhecimento das formas, dos tamanhos, das texturas, das cores, e de outras propriedades dos objetos, os conceitos numéricos e a leitura. Também lhe servirá para adquirir muitas outras aprendizagens na área do meio físico e social, assim como para melhorar de forma bastante evidente a sua linguagem.
Destreza manual
As crianças, adolescentes e adultos com Down, tem dificuldades específicas em muitas atividades que requerem uma manipulação fina.
Assim, é conveniente e eficaz exercícios de tensão / relaxamento, flexão / extensão dos distintos segmentos do braço, assim como o movimento das articulações: ombro, cotovelo, pulso e dedos que se fazem com materiais tão diversos como os saquinhos de areia ou os pincéis.
O desenvolvimento das capacidades perceptivas e discriminativas é a porta aberta que lhe permitirá progredir nos programas que a escola regular poderá oferecer.
Trabalhar todas as atividades manipulativas permitindo-lhe compreender as relações espaciais entre os objetos.
Há necessidade de focar atividades manipulativas como:
o   Dentro, em cima, em baixo, ao lado, primeiro e último;
o   Ordenar, selecionar e classificar, atendendo a uma qualidade determinada;
o   Associar (usando diferentes materiais) como objetos, com jogos de loto e memória, atividades de associação com lápis e papel;
o   Seleção;
o   Classificação;
o   Nomeação;
o   Generalização.
Cabe mencionar que em algumas etapas, o sujeito demorará para exprimir maturidade para transpassar barreiras. É nesta caminhada que os educandos irão se preparar para progressos posteriores mais complexos.
Bibliografia 
- FONSECA, Vitor da
  Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem, Porto Alegre: Artmed, 2008.
- LAPIERRE, André
  A simbologia do movimento: psicomotricidade e educação/ A. Lapierre e B.  
  Aucouturier; trad. de Márcia Lewis. – Porto Alegre, Artes Médicas, 1986.
- AUCOUTURIER, Bernard
  A prática psicomotora: reeducação e terapia / Bernard Aucouturier, Ivan Darrault e Jean-
  Louis Empinet;trad. Eleonora Altieri Monteiro, - Porto  Alegre : Artes Médicas, 1986.